Mais de 100 famílias que residem no bairro João Bosco Pinheiro, na Região Norte de Cuiabá, estão enfrentando uma grave situação de insegurança jurídica após receberem, de forma surpreendente, uma notificação de despejo, mesmo após 30 anos de residência no local. A ordem de despejo chegou de forma abrupta e sem a devida notificação legal, gerando grande preocupação entre os moradores, que incluem crianças, idosos e pessoas com deficiência. 

Essas famílias, que ao longo dos anos construíram suas vidas no bairro, agora lutam pelo direito à moradia, um direito garantido pela Constituição Brasileira. A moradia é um direito fundamental, e sua violação pode gerar consequências dramáticas para a população afetada. A ação gerou um clamor popular, levando a uma audiência pública convocada pelo Vereador Jefferson Siqueira, realizada na última segunda-feira, 24, no plenário da Câmara Municipal de Cuiabá.

A Audiência Pública e o Apoio da Comunidade

A audiência pública foi um espaço para os moradores se manifestarem, compartilhando suas preocupações e pedindo apoio das autoridades para garantir a legalidade no processo de despejo. Durante o evento, o Vereador Jefferson Siqueira presidiu a sessão e se comprometeu a ajudar na defesa do direito à moradia das famílias. A Vereadora Kátia Suiama Manteli e o Deputado Eduardo Botelho, representado por Lilo Pinheiro, também estiveram presentes, se solidarizando com a causa e reafirmando seu apoio às famílias que estão sendo ameaçadas de perder seus lares.

O jornalista Cléo Costa, mais conhecido popularmente como "O Repórter que o povo gosta", marcou presença e teve papel fundamental na amplificação da causa, levando sua voz e apoio aos moradores do bairro. Com sua vasta experiência no jornalismo comunitário, Cléo Costa tem sido uma figura central na luta pelos direitos da população, especialmente quando se trata de questões de moradia e dignidade humana. Durante a audiência, o jornalista se mostrou comprometido em dar visibilidade ao caso, fazendo questão de destacar a injustiça que estava sendo cometida contra as famílias.

Cléo Costa usou sua fala para reforçar a importância do direito à moradia e a necessidade de ação das autoridades competentes para reverter o quadro de insegurança vivido pelos moradores. Além disso, ele enfatizou o papel da imprensa como mediadora entre a população e os poderes públicos, defendendo que é fundamental dar voz aos cidadãos que buscam justiça e um tratamento digno.

"Estivemos aqui hoje não apenas para ouvir, mas também para defender a luta dessas famílias. O direito à moradia é sagrado, e nossa missão enquanto líder comunitário e jornalistas é garantir que o povo tenha sua voz ouvida", afirmou o jornalista Cléo Costa, reforçando o compromisso em acompanhar de perto o desenrolar da situação.

A Defesa dos Direitos da População

A equipe do PortaldoMatoNews também esteve presente e destacou a importância de dar voz à população, reforçando que o direito à moradia deve ser respeitado e que, como jornalistas, a missão é acompanhar de perto o caso e garantir que a legalidade seja respeitada. O jornalismo, na visão da equipe, tem o papel de atuar como um mediador entre a comunidade e as autoridades, especialmente quando direitos básicos estão em jogo.

"Estamos aqui para dar voz aos moradores e garantir que seus direitos sejam respeitados. A moradia é um direito fundamental e deve ser tratada com a seriedade que a questão exige", afirmou a equipe de jornalistas do portal.

A Expectativa da Comunidade

A expectativa da população é que, com a mobilização da audiência pública e o apoio dos líderes políticos, o processo de despejo seja revisto, garantindo que as famílias possam continuar vivendo no bairro onde construíram suas histórias ao longo de mais de 30 anos. A luta pela moradia é uma questão de dignidade humana, e as autoridades municipais, estaduais e federais têm o dever de assegurar que esse direito seja cumprido.

As famílias do bairro João Bosco Pinheiro, por meio da mobilização da comunidade e do apoio político, esperam que a situação seja resolvida de forma justa, legal e que o direito à moradia seja protegido. A população de Cuiabá segue acompanhando o caso e espera por uma resposta efetiva das autoridades para garantir o futuro dessas famílias.

Cuiabá-MT, 25 de Fevereiro de 2025