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Após pedido de Alcolumbre, Ibama diz que exploração de petróleo na Foz do Amazonas passa por análise, sem data para resposta

g1.globo.com
Após pedido de Alcolumbre, Ibama diz que exploração de petróleo na Foz do Amazonas passa por análise, sem data para resposta


Novo presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, fez pedido a Lula em reunião nesta segunda-feira (3). Ibama tem defendido que área é sensível e precisa ser rigoroso na análise. Mapa com os Estados das Bacias da Margem Equatorial
Divulgação
O Ibama informou nesta terça-feira (4) que o pedido da Petrobras para exploração de petróleo na Foz do Amazonas ainda está em análise pela equipe técnica do órgão e que não há prazo para uma resposta.
A informação foi dada um dia após o novo presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (União-AP), ter levado o tema ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Motta e Alcolumbre falam de harmonia entre poderes na retomada dos trabalhos do Legislativo
🔎A favor da exploração, Alcolumbre pediu a Lula que o governo autorize a operação.
Segundo interlocutores do Palácio do Planalto, Lula disse a Alcolumbre que "pessoalmente vai resolver" a questão e que o Brasil precisa da riqueza desses royalties.
As projeções feitas pela Petrobras dão conta de que a exploração de petróleo na região, se autorizada, pode gerar cerca de 14 bilhões de barris.
Divisão no governo
O tema divide setores do governo desde que Lula tomou posse, em 2023, e gerou tensão entre os órgãos a favor e contrários à exploração na região.
O Ministério de Minas e Energia, por exemplo, cujo posicionamento é alinhado ao da Petrobras — isto é, a favor da exploração —, afirma que o tema está ligado à segurança energética do país.
Além disso, o próprio ministro Alexandre Silveira tem dito que avalia ser "essencial" o país repor as reservas de petróleo porque a partir de 2030 a extração do pré-sal deve entrar em "declínio", acrescentando que, num momento de transição energética, o Brasil não pode se tornar um país importador de petróleo.
Silveira também atribui a exploração na região à geração de emprego e renda por entender que os recursos, podem, por exemplo, financiar a transição energética.
Para o presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, porém, a questão envolve uma área sensível, com áreas de proteção e comunidades indígenas, por exemplo.
Em audiência no Congresso Nacional, por exemplo, Agostinho explicou que esse cenário faz com que o órgão precise ser mais "rigoroso" na avaliação.
Plano de emergência
Pessoas ligadas ao Ibama, ouvidos pela GloboNews, disseram que um dos pontos ainda em discussão envolve o plano de emergência da Petrobras.
Isso porque o plano inicialmente apresentado previa o atendimento em uma base em Belém (PA), distante cerca de 870 km do poço de exploração.
Em dezembro, segundo esses interlocutores, a Petrobras apresentou um novo plano, que prevê uma nova base — mais próxima da área de exploração —, em Oiapoque (distante cerca de 150 km).
"Essa nova base está em construção e deve ficar pronta no final de março. O plano ainda está em análise, mas, de fato, a nova base diminui muito o tempo de resposta em um eventual acidente", relatou essa fonte.




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